sábado, 11 de junho de 2011

Redes Sociais: novos desafios de marketing

Nos últimos anos as pessoas começaram a contribuir ativamente com dados seus – uma maneira de expressar o que talvez as interessem, e o elemento social no marketing – o boca a boca, as perguntas para os amigos sobre o que compraram – é um condutor muito importante. Experimentos e pesquisas mostram que esse marketing social, ou de redes sociais, costuma ser de cinco e dez vezes mais eficaz do que outras formas de marketing. Não é à toa que 34 das mais de 100 maiores empresas listadas na revista Fortune já usam o Twitter.


O impacto das ações de marketing nas mídias sociais pode ser muito maior que nas tradicionais, dependendo do contexto. Podem gerar resultados bem positivos se forem usadas corretamente. Contudo, da mesma forma que abrem portas para o sucesso, também estão sujeitas ocasionar um impacto negativo, gerando problemas sérios para empresa.
Nas mídias sociais a voz é tanto da companhia quanto dos consumidores que expressarem suas preferências e aversões sobre determinados produtos. Sendo necessário checar quais são as melhores práticas, métodos e processos para potencializar este poder. A questão é que mensurar este tipo de interação é algo bastante complexo, já que as dinâmicas das redes sociais são diversas e nem sempre totalmente visíveis em números.

Some-se a isso o fato de que o mercado digital tem como uma de suas características principais a sua extrema volatilidade. O que era novidade num mês, num outro pode se tornar praticamente assunto de museu. E esta característica não poderia deixar de ser aplicada às redes sociais, cuja rápida evolução já está provocando uma mudança significativa nas relações entre usuários e marcas.

Nesse ambiente volátil, a Amazon vem conseguindo se sustentar e com desempenho bem superior ao das demais. Sendo considerada modelo de como empresas podem alavancar o poder da web 2.0 e do que vier depois dela, para vender e se comunicar com os clientes de maneiras antes impensáveis (@amazondeal). Detalhe: 35% de suas vendas são para o Kindle, um leitor de e-books.

O "Share the Love" - compartilhe o amor - foi criado pela Amazon para fomentar a propaganda nas redes: Assim que você paga, é questionado sobre se há alguém que possa estar interessado em comprar um exemplar do livro que você acabou de comprar. Como incentivo, você ganha 10% de crédito e seu amigo ganha 10% de desconto se realmente comprar o livro.

"O crescente desejo das pessoas de compartilhar suas opiniões, experiências e aspirações dá às empresas uma oportunidade de ouro para captar, medir e conectar dados e, depois, utilizá-los no desenvolvimento do novo "marketing das redes sociais", "marketing social". "Essas são as mudanças mais fundamentais que ocorreram no mundo nos últimos dez anos", garante Andreas Weigend, ex-cientista-chefe da Amazon, consultor da Best-buy, Lufthansa, MySpace, Nokia.

Weigend cita duas dimensões do componente Promoção:

1) Promoções de empresas para pessoas – a ideia de dez anos atrás do marketing um a um e a ideia de que as empresas realmente compreendem o que deveriam estar promovendo para você, consumidor individual. Isso é bem diferente da promoção tradicional de mercado de massa, mas ainda se baseia nas antigas variáveis de tamanho de mercado, tamanho de segmento, tamanho do alvo etc.

2) Promoções de pessoas para pessoas. O que há de novo do lado da promoção está aí, reunindo o aspecto social e o aspecto viral. Como, pelo aspecto viral, o custo de aquisição do cliente é zero, isso é algo que mudou o mundo – empreendimentos como o Facebook não existiriam sem um ciclo viral.

Outro exemplo de sucesso nas mídias sociais foi a Dell ao vender cerca de US$ 1 milhão em equipamentos de informática nos EUA durante o período de vendas de final de ano enviando informações sobre promoções a seus seguidores no Twitter (@DellOutlet).

Um pequeno investimento nas mídias sociais já é suficiente para um retorno satisfatório, sendo bem mais rentável do que outras formas de marketing e publicidade, tendo em vista que um bom monitoramento e boas ações trazem resultados surpreendentes para a empresa. Para isso, vale a pena pensar nos seguintes tópicos:

Pesquise o seu público-alvo - Visite as comunidades relacionadas a seu produto, ou que reúnam as pessoas que você quer atingir, no MySpace, no Orkut, no LiveJournal, no Facebook etc. Vale a pena investir seu tempo para conhecer a linguagem destas pessoas, o que elas esperam, como interagem. Assim, o risco de fazer uma campanha equivocada ou fora de foco é consideravelmente reduzido.

Tente validar seu investimento - Fique atento às métricas dos cliques. Lembre-se que banners são meios "conservadores" de publicidade num ambiente onde a interação e a troca de idéias na maioria das vezes tem muito mais impacto do que uma campanha "institucionalizada".

Procure outras formas de interação - Não só os fóruns de discussão ou os canais do YouTube apresentam algum tipo de interação com as redes sociais. Os blogs já provaram seu poder catalisador de opiniões - neste caso, sabemos que alguns espaços nos comunicadores mais badalados estão entre os lugares mais caros e cobiçados.

Meça, é claro - Ainda não existem métricas totalmente eficazes para este tipo de ação, mas já existem no Brasil empresas que fazem a monitoração das redes sociais, e são capazes de fornecer relatórios das citações que uma marca recebe neste inesgotável universo de discussão. Por exemplo: você pode descobrir que aquele banner legal que você colocou numa comunidade do MySpace, apesar de ser bastante clicável, gerou uma repercussão negativa nos fóruns de discussão. O equilíbrio entre "quantitativo" e "qualitativo" faz toda a diferença.

Aposte no customizável - As coisas estão partindo para um nível de personalização jamais visto anteriormente. Certamente, criar um widget, por exemplo, para os fiéis participantes da comunidade sobre seu produto pode ser bem mais efetivo do que encher a página de banners.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/redes-sociais-novos-desafios-de-marketing/44905/

Dia dos Namorados: a lenda e o comércio

Existem muitas versões para o surgimento do Dia dos Namorados. A mais famosa delas conta que a data surgiu por causa de um sacerdote chamado Valentim. Pela história, Valentim ignorou as ordens do imperador romano Cláudio II em sua proibição a casamentos em períodos de guerras.
Por continuar celebrando casamentos, o sacerdote acabou preso e condenado à morte. Enquanto estava detido, porém, Valentim apaixonou-se pela filha de um de seus carcereiros, a quem enviou uma carta apaixonada, assinada como "teu Valentim". O fato deu origem à tradição existente em muitos países, pela qual os namorados trocam cartas e presentes em 14 de fevereiro, dia em que Valentim foi decapitado, em 270 d.C.
No Brasil, a data não era comemorada até 1949, quando um comerciante paulistano, preocupado com o abrandamento das vendas no mês de junho, contratou o publicitário João Dória para encontrar uma forma de aquecer o varejo nesta época. A solução encontrada por Dória foi criar uma data semelhante a de outros países, incentivando assim a troca de presentes e a movimentação do comércio. Dia 12 foi a data escolhida por anteceder o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, celebrado em 13 de junho.

Fonte: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/8-comerciais-marcantes-para-o-dia-dos-namorados

terça-feira, 7 de junho de 2011

Compras coletivas: bom para quem?

A fórmula de vender serviços com descontos de no mínimo 50% deu certo na internet. O "Peixe Urbano" começou e em seguida outros sites com o mesmo perfil surgiram sem parar. Todos oferecendo ofertas irrecusáveis para os internautas. Não restam dúvidas: o "Peixe Urbano" é um sucesso. Porém, só é sucesso para seu criador, o empreendedor Julio Vasconcellos. Para as empresas que ofertam no site, é sinal da falta de gestão de vendas competente.

Os sites de compras coletivas geram uma legião de experimentadores de grandes ofertas, e não uma clientela. A justificativa de quem anuncia nesses canais é a de que se atrai um público antes não interessado em determinados serviços, mas com os descontos aceitam experimentá-los. Assim, esses novos compradores podem vir a gostar e se tornarem clientes. Mas isso é puro "achismo" e não é o que acontece.

Não é à toa que existe há tanto tempo uma ferramenta muito simples de gestão de vendas: a segmentação. Se um produto ou serviço é direcionado para público determinado, essa segmentação vai impactar diretamente na sua qualidade e no seu preço. Até mesmo shoppings são segmentados, mesmo que possuam lojas franqueadas para diversos públicos. A freqüência do público de cada shopping é diferente e, portanto, a média do poder aquisitivo dos compradores também será diferente e condizente com os preços e serviços oferecidos.

Ao diminuir em mais da metade o preço de seus serviços, as empresas que anunciam nos sites de compra coletiva transformam completamente o grau de atratividade e do perfil de seu consumidor. Por que as grandes marcas não entram nisso? Porque elas têm planejamento de marca, gestão de vendas e não ganham só no volume.

Incompetentes são as empresas que não têm capacidade de competir, e por conseqüência só vendem se abaixarem o preço. As competentes vão vender por seus diferenciais e qualidade de produtos e serviços. Por isso, se você está pensando em anunciar por metade ou menos, pense: por qual motivo quer vender mais? Diferencial ou preço?

7 ações de marketing que colaboram para sucessos de marcas e empresas

Dentro do mundo empresarial é inquestionável relatar que algumas ações e estratégias possuem mais resultados do que outras. Distribuir panfletos no sinal de trânsito, chaveirinhos como brinde ou aqueles "descontões de 5% à vista" são exemplos de ações em que, no mínimo, o empreendedor não deve esperar um retorno satisfatório.

Atualmente, nota-se que o consumidor tem adquirido uma nova postura na hora da escolha de onde e como comprar. Por isso, as empresas devem estar antenadas em oferecer melhores produtos e um atendimento eficiente. Alias, alguns dos diferenciais oferecidos pelas grandes marcas englobam desde ações voltadas para o consumidor, passam pela valorização e capacitação dos colaboradores e chegam ao engajamento em ações de responsabilidade social.

Nesse contexto, são diversas as vertentes que podem e devem ser trabalhadas pelas empresas, como: inovação e desenvolvimento de produtos, posicionamento de marca e avaliação de campanhas, satisfação e lealdade de clientes, avaliação de qualidade de atendimento, cenário competitivo no ponto de venda e outros. Mas como fazer tudo isso?

A GfK, consultoria e 4ª maior empresa de pesquisa de mercado do mundo, destaca sete ações utilizadas que auxiliam no "ponta pé" inicial para o processo de marketing em diversos segmentos. Confira:

• Utilizar canais de comunicação como redes sociais, blogs, fotologs, instant messaging, SMS etc. para aperfeiçoar o diálogo com o consumidor;
• Trabalhar pela integração e consistência entre todos os canais de atendimento;
• Entender a melhoria do atendimento/serviços ao cliente como um grande desafio;
• Realizar periodicamente pesquisas de satisfação;
• Valorizar os funcionários com ações de prevenção, plano de carreira e redução da rotatividade;
• Monitorar a qualidade dos serviços prestados pelos canais do Contact Center;
• Engajar-se em ações de responsabilidade Sócio-Ambiental e Sustentabilidade.

Para um empreendimento obter resultados, é preciso "sair da caixa", ou seja, trazer novos valores que chamem atenção de seu público alvo.